quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Arte na BE

Corre, corre cabacinha

Janeiro, mês da paz

Filme do mês de janeiro

Karen Blixen é uma mulher dinamarquesa que casa com um amigo, com o título de barão, e mudam-se para África para gerir o negócio de uma plantação de café. Com o tempo, o marido começa a enganá-la e a estar sempre em viagens de negócios. Karen passa os dias sozinha em casa, a trabalhar na quinta e a lutar contra as adversidades. A seu lado então dois homens que conheceu no dia em que chegou a África, especialmente o enigmático e aventureiro Denys, por quem se apaixona. Karen pretende agora mais do que uma simples relação, mas Denys quer manter a sua liberdade.



Poema do mês de janeiro

Regra sua para quem quiser viver em paz

Ouve, vê, e cala,
e viverás vida folgada:
tua porta cerrarás,
teu vizinho louvarás,
quanto podes não farás,
quanto sabes não dirás,
quanto vês não julgarás,
quanto ouves não crerás,
se queres viver em paz.
Seis coisas sempre vê,
quando falares, te mando,
de que falas, onde, e quê,
e a quem, como e quando:
nunca fies, nem porfies
nem a outro injuries,
não estejas muito na praça
nem te rias de quem passa,
seja teu tudo o que vestes,
a velhacos não afrontes,
não cavalgarás em potro.
Nem tua mulher gabes a outro,
não cuides de ser valentão
nem travar contra a razão.
Assim lograrás tuas cãs
com tuas queixadas sãs.

Dom João Manuel

Livro do mês de janeiro

António nasceu marcado pelo nome. O mesmo que o vizinho da rua das traseiras, o homem que se fez doutor em Coimbra e que ia à terra sempre que podia, o tal que governava o país com pulso de ferro. Mas de pouco ou nada lhe valeu tão grande nome quando o destino o enviou para Angola, para defender a pátria em nome de uma guerra distante que não era a sua. Deixou para trás a sua terra, a mãe inconsolável e Amélia, a mulher que pedira em casamento, num banco de pedra, junto à igreja e que prometera fazer dele o homem mais feliz de Vimieiro. Promessa gravada num enxoval imaculado que ficou guardado no armário, à espera do fim daquela maldita guerra. Quando António regressou de Angola, era um homem diferente. Marcado no corpo por anos de guerra e de cativeiro e no coração por um amor impossível que deixara em pleno mato angolano. Regressava para cumprir a promessa que fizera anos antes à sua noiva Amélia, que o julgara morto, e que, em sua memória, tinha enterrado um caixão sem corpo.

Nascido no Porto a 7 de Fevereiro de 1963, foi para Angola com sete meses, tendo vivido um ano em
Luanda e doze em Sá da Bandeira (Lubango). Em 1975 regressou a Portugal, mais precisamente, à cidade do Porto.

Aos dezasseis anos, iniciou a sua carreira como colaborador de O Comércio do Porto na área do desporto. Dois anos mais tarde integrava os quadros do mesmo jornal. Trabalhou ainda no jornal Europeu, no semanário O Liberal, na Rádio Nova e, em 1990, estreou-se na RTP onde, para além de jornalista e repórter, apresentou o programa da manhã e o Jornal da Tarde.




Livro recomendado para Educação Pré-Escolar, destinado a leitura em voz alta.

Paz é viajar para sítios diferentes. Paz é manter alguém quentinho. Paz é ter um lar. Abre este livro e descobre as diferentes formas de paz.