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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
domingo, 9 de fevereiro de 2014
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Filme do mês de fevereiro
Há mais de 3 mil anos
Troia era próspera, cuja localização a permitiu dominar o Helesponto (hoje
conhecido como estreito de Dardanelos). Esta era a única rota marítima que ia e
vinha do oriente, o que gerava muitas riquezas para Troia, que se tornou um
troféu de guerra tentador para as nações gregas. Os troianos se lembravam de
quando os gregos, liderados por Esparta, saquearam e queimaram a cidade dos
ancestrais. Em razão disto os troianos haviam preparado fortes defesas, para a
possibilidade de futuros ataques. Guardada por grandes muralhas, a nova Troia
era um abrigo impenetrável para um povo feliz. Na praça do palácio e nas ruas
os cidadãos apreciavam os trabalhos de paz, como se fosse durar para sempre
essa era despreocupada. Neste contexto o futuro de Troia estava sendo pesado
pelo conselho real, pois o príncipe Páris (Jacques Sernas) queria ir até
Esparta, cujo rei era Menelau (Nial MacGinnis), para fazer um acordo de paz.
Apesar de existirem posições contrárias às de Páris, o rei Príamo (Cedric
Hardwicke) concorda que ele viaje, apesar de uma das sacerdotisas, Cassandra
(Janette Scott), que é filha de Príamo, ver nesta viagem o início do fim de
Troia. Quase chegando em Esparta, o navio de Páris é atingido por uma violenta
tempestade e ele cai no mar, indo parar em uma praia. Lá vê uma bela mulher,
que deixa Páris tão fascinado por sua beleza que crê estar diante da deusa
Afrodite, mas ela diz ser uma escrava. Paralelamente os soberanos das nações
gregas estão reunidos, tentando arrumar um motivo para atacar Troia. Agamenon
(Robert Douglas), o rei de Micenas, sugere "agressão defensiva". No
meio deste encontro, onde se busca um motivo ético para atacar Troia, chega
Páris no palácio de Menelau. Ele soube através da "deusa" desta
reunião e quer lhes oferecer a paz troiana. Agamenon e Menelau ficam inquietos,
pois lhes tiraria o argumento para atacar Troia, então Agamenon questiona se
Páris diz ser o que é e fica acertado que, se derrotar numa luta o príncipe
Ájax (Maxwell Reed), que é praticamente imbatível, seus termos de paz serão
ouvidos. Durante a luta aparece a "escrava", que na verdade era
Helena (Rossana Podestà), a esposa de Menelau, que ouviu sua mulher chamar o
desconhecido pelo nome e também mostrou uma indisfarçável alegria quando Páris
venceu a luta. Menelau diz que Páris descansará primeiro e que no outro dia
conversarão. Páris fica então sabendo que a escrava é a rainha de Esparta e,
nesta hora, Helena faz passar que sente antipatia pelos troianos. Isto não
convence Menelau, que mais tarde vai aos aposentos da rainha e afirma que ela
conhecia o troiano. Helena nada diz e este silenciou e a condenou. Quando o rei
se retira dos aposentos de Helena, ela tem certeza que ele planeja fazer algo
contra Príamo, assim chama Andraste (Brigitte Bardot), sua serva particular, e
pede que vá até os aposentos de Páris para avisá-lo do perigo que corre.
Andraste convence aos guardas que foi ali para "entreter" Páris, para
ele não entender que na verdade estava preso. Mas, ao ficar sozinha com Páris,
lhe avisa do perigo que corre. O príncipe é ajudado por um escravo, que mata
alguns soldados que guardavam o "hóspede". Páris chega até a costa,
onde há um navio fenício que foi arranjado pela rainha, mas para a sua surpresa
encontra Helena, que foi se despedir de Páris. Ela estava acompanhada por
Andraste, a quem dá liberdade e ordena que vá embora. Quando Helena e Páris se
despedem, tentando aceitar a situação apesar de estarem totalmente apaixonados,
chega uma patrulha, que obriga ambos a pularem na água e fugirem. Agora os reis
gregos não tinham que arrumar um motivo, pois o pretexto para a guerra tinha
sido dado.
Poema do mês de fevereiro
Amor é fogo que arde
sem se ver;
É ferida que dói e não
se sente;
É um contentamento
descontente;
É dor que desatina sem
doer;
É um não querer mais
que bem querer;
É solitário andar por
entre a gente;
É nunca contentar-se
de contente;
É cuidar que se ganha
em se perder;
É querer estar preso
por vontade;
É servir a quem vence,
o vencedor;
É ter com quem nos
mata lealdade.
Mas como causar pode
seu favor
Nos corações humanos
amizade,
Se tão contrário a si
é o mesmo Amor?
Luís de Camões
Livros do mês - fevereiro
Jorge Amado escreveu O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá em
1948, para o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade. O
texto andou perdido, e só em 1978 conheceu a sua primeira edição, depois de ter
sido recuperado pelo filho e levado a Carybé para ilustrar. Com ilustrações
belíssimas, para um belíssimo texto, a história de amor do Gato Malhado e da
Andorinha Sinhá continua a correr mundo fazendo as delícias de leitores de
todas as idades.
Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de
Agosto de 2001. Viveu uma adolescência
agitada, primeiro, na Baía, no início
dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou
a dedicar-se ao jornalismo. Em 1935 já se tinha estreado como romancista com O
País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem
Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). Politicamente de esquerda, foi
obrigado a emigrar, passando por Buenos Aires, onde escreveu O Cavaleiro da
Esperança (1942), biografia de Carlos Prestes, depois pela França, pela União
Soviética... regressando entretanto ao Brasil depois de ter estado na Ásia e no
Médio Oriente. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de
"Prémio Internacional da Paz". Os problemas sociais orientam a sua
obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos
populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a
vertente política. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência
crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção:
Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha
(1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é com Gabriela, Cravo e Canela
(1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e
os Seus Dois Maridos (1966) em que o romancista põe de parte a faceta
politizante inicial e se volta para temas como a infância, a música, o
misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de
sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados
aos processos da novela picaresca. O seu sentimento humano e o amor à terra
natal inspiram textos onde é evidente a beleza da paisagem, a tradição cultural
e popular, os problemas humanos e sociais - uma infância abandonada e culpada
de delitos, o cais com as suas misérias, a vida difícil do negro da cidade, a
seca, o cangaço, o trabalhador explorado da cidade e do campo, o
"coronelismo" feudal latifundiário perpassam significativamente na
obra deste romancista dos maiores do Brasil e dos mais conhecidos no mundo.
Fecundo contador de histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia,
"apenas um baiano romântico, contador de histórias". "Definição
justa, pois resume o carácter do romancista voltado para exemplos de atitudes
vitais: românticas e sensuais... a que, uma vez por outra, empresta matizes
políticos...", como diz Alfredo Bosi em História Concisa da Literatura
Brasileira. Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.
O Sapo anda preocupado com a saúde: tem o coração a bater
depressa demais. A Lebre diz que ele deve estar apaixonado — mas por quem? O
autor desta encantadora história de amor é Max Velthuijs, artista holandês de
reputação internacional, cujos livros têm sido publicados no mundo inteiro.
Entre os seus numerosos prémios contam-se o Lápis de Ouro da Holanda (duas
vezes) e o American Graphic Award da Society of Ilustrators.
Quando o marido morre
na guerra do Pacífico, Helen Carlisle oferecesse como voluntária para o esforço
de guerra, a fim de ocultar os seus sentimentos. No entanto, manter a aparência
de viúva inconsolável de um herói local está a deixar a sua marca. Em breve
algo irá ceder. O tenente Raymond Novak prefere o púlpito ao cockpit. O seu
trabalho a treinar pilotos de B-17 permite-lhe ter uma vida pessoal… e dá-lhe
uma desculpa conveniente para ignorar o seu maior medo. Quando a bela Helen
conquista o seu coração, ele mostra-se decidido a merecê-la e a desposá-la.
Ray e Helen veem-se então forçados a arriscar
as suas reputações e as suas vidas; irão eles enfrentar e conquistar os
desafios que têm pela frente? E poderá o seu jovem amor sobreviver até ao
regresso da paz?
Cheio de drama, coragem e romance, Nas Asas do
Amanhã encerra de forma magistral a popular série «Asas de Glória».
Sarah Sundin é
farmacêutica hospitalar e vive no norte da Califórnia com o marido e três
filhos. O seu tio-
avô voou com a Oitava Força Aérea dos EUA em Inglaterra.
Sarah tem um bacharel em Química pela UCLA e um doutoramento em Farmácia pela
Universidade de São Francisco. Este é o seu primeiro romance.
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