quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Os animais são nossos amigos

Filme do mês de fevereiro

Há mais de 3 mil anos Troia era próspera, cuja localização a permitiu dominar o Helesponto (hoje conhecido como estreito de Dardanelos). Esta era a única rota marítima que ia e vinha do oriente, o que gerava muitas riquezas para Troia, que se tornou um troféu de guerra tentador para as nações gregas. Os troianos se lembravam de quando os gregos, liderados por Esparta, saquearam e queimaram a cidade dos ancestrais. Em razão disto os troianos haviam preparado fortes defesas, para a possibilidade de futuros ataques. Guardada por grandes muralhas, a nova Troia era um abrigo impenetrável para um povo feliz. Na praça do palácio e nas ruas os cidadãos apreciavam os trabalhos de paz, como se fosse durar para sempre essa era despreocupada. Neste contexto o futuro de Troia estava sendo pesado pelo conselho real, pois o príncipe Páris (Jacques Sernas) queria ir até Esparta, cujo rei era Menelau (Nial MacGinnis), para fazer um acordo de paz. Apesar de existirem posições contrárias às de Páris, o rei Príamo (Cedric Hardwicke) concorda que ele viaje, apesar de uma das sacerdotisas, Cassandra (Janette Scott), que é filha de Príamo, ver nesta viagem o início do fim de Troia. Quase chegando em Esparta, o navio de Páris é atingido por uma violenta tempestade e ele cai no mar, indo parar em uma praia. Lá vê uma bela mulher, que deixa Páris tão fascinado por sua beleza que crê estar diante da deusa Afrodite, mas ela diz ser uma escrava. Paralelamente os soberanos das nações gregas estão reunidos, tentando arrumar um motivo para atacar Troia. Agamenon (Robert Douglas), o rei de Micenas, sugere "agressão defensiva". No meio deste encontro, onde se busca um motivo ético para atacar Troia, chega Páris no palácio de Menelau. Ele soube através da "deusa" desta reunião e quer lhes oferecer a paz troiana. Agamenon e Menelau ficam inquietos, pois lhes tiraria o argumento para atacar Troia, então Agamenon questiona se Páris diz ser o que é e fica acertado que, se derrotar numa luta o príncipe Ájax (Maxwell Reed), que é praticamente imbatível, seus termos de paz serão ouvidos. Durante a luta aparece a "escrava", que na verdade era Helena (Rossana Podestà), a esposa de Menelau, que ouviu sua mulher chamar o desconhecido pelo nome e também mostrou uma indisfarçável alegria quando Páris venceu a luta. Menelau diz que Páris descansará primeiro e que no outro dia conversarão. Páris fica então sabendo que a escrava é a rainha de Esparta e, nesta hora, Helena faz passar que sente antipatia pelos troianos. Isto não convence Menelau, que mais tarde vai aos aposentos da rainha e afirma que ela conhecia o troiano. Helena nada diz e este silenciou e a condenou. Quando o rei se retira dos aposentos de Helena, ela tem certeza que ele planeja fazer algo contra Príamo, assim chama Andraste (Brigitte Bardot), sua serva particular, e pede que vá até os aposentos de Páris para avisá-lo do perigo que corre. Andraste convence aos guardas que foi ali para "entreter" Páris, para ele não entender que na verdade estava preso. Mas, ao ficar sozinha com Páris, lhe avisa do perigo que corre. O príncipe é ajudado por um escravo, que mata alguns soldados que guardavam o "hóspede". Páris chega até a costa, onde há um navio fenício que foi arranjado pela rainha, mas para a sua surpresa encontra Helena, que foi se despedir de Páris. Ela estava acompanhada por Andraste, a quem dá liberdade e ordena que vá embora. Quando Helena e Páris se despedem, tentando aceitar a situação apesar de estarem totalmente apaixonados, chega uma patrulha, que obriga ambos a pularem na água e fugirem. Agora os reis gregos não tinham que arrumar um motivo, pois o pretexto para a guerra tinha sido dado.


Poema do mês de fevereiro

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?


Luís de Camões

Livros do mês - fevereiro


Jorge Amado escreveu O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá em 1948, para o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade. O texto andou perdido, e só em 1978 conheceu a sua primeira edição, depois de ter sido recuperado pelo filho e levado a Carybé para ilustrar. Com ilustrações belíssimas, para um belíssimo texto, a história de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá continua a correr mundo fazendo as delícias de leitores de todas as idades.






Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de Agosto de 2001. Viveu uma adolescência
agitada, primeiro, na Baía, no início dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou a dedicar-se ao jornalismo. Em 1935 já se tinha estreado como romancista com O País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). Politicamente de esquerda, foi obrigado a emigrar, passando por Buenos Aires, onde escreveu O Cavaleiro da Esperança (1942), biografia de Carlos Prestes, depois pela França, pela União Soviética... regressando entretanto ao Brasil depois de ter estado na Ásia e no Médio Oriente. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de "Prémio Internacional da Paz". Os problemas sociais orientam a sua obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a vertente política. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção: Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha (1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é com Gabriela, Cravo e Canela (1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e os Seus Dois Maridos (1966) em que o romancista põe de parte a faceta politizante inicial e se volta para temas como a infância, a música, o misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados aos processos da novela picaresca. O seu sentimento humano e o amor à terra natal inspiram textos onde é evidente a beleza da paisagem, a tradição cultural e popular, os problemas humanos e sociais - uma infância abandonada e culpada de delitos, o cais com as suas misérias, a vida difícil do negro da cidade, a seca, o cangaço, o trabalhador explorado da cidade e do campo, o "coronelismo" feudal latifundiário perpassam significativamente na obra deste romancista dos maiores do Brasil e dos mais conhecidos no mundo. Fecundo contador de histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia, "apenas um baiano romântico, contador de histórias". "Definição justa, pois resume o carácter do romancista voltado para exemplos de atitudes vitais: românticas e sensuais... a que, uma vez por outra, empresta matizes políticos...", como diz Alfredo Bosi em História Concisa da Literatura Brasileira. Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.


O Sapo anda preocupado com a saúde: tem o coração a bater depressa demais. A Lebre diz que ele deve estar apaixonado — mas por quem? O autor desta encantadora história de amor é Max Velthuijs, artista holandês de reputação internacional, cujos livros têm sido publicados no mundo inteiro. Entre os seus numerosos prémios contam-se o Lápis de Ouro da Holanda (duas vezes) e o American Graphic Award da Society of Ilustrators.







Quando o marido morre na guerra do Pacífico, Helen Carlisle oferecesse como voluntária para o esforço de guerra, a fim de ocultar os seus sentimentos. No entanto, manter a aparência de viúva inconsolável de um herói local está a deixar a sua marca. Em breve algo irá ceder. O tenente Raymond Novak prefere o púlpito ao cockpit. O seu trabalho a treinar pilotos de B-17 permite-lhe ter uma vida pessoal… e dá-lhe uma desculpa conveniente para ignorar o seu maior medo. Quando a bela Helen conquista o seu coração, ele mostra-se decidido a merecê-la e a desposá-la.
Ray e Helen veem-se então forçados a arriscar as suas reputações e as suas vidas; irão eles enfrentar e conquistar os desafios que têm pela frente? E poderá o seu jovem amor sobreviver até ao regresso da paz?
Cheio de drama, coragem e romance, Nas Asas do Amanhã encerra de forma magistral a popular série «Asas de Glória».


Sarah Sundin é farmacêutica hospitalar e vive no norte da Califórnia com o marido e três filhos. O seu tio-
avô voou com a Oitava Força Aérea dos EUA em Inglaterra. Sarah tem um bacharel em Química pela UCLA e um doutoramento em Farmácia pela Universidade de São Francisco. Este é o seu primeiro romance.