A equipa da Biblioteca Escolar deseja a toda a Comunidade um Natal muito feliz e um novo Ano com tudo o que mais desejam.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
Contos relacionados com a época natalícia
Histórias enviadas pela docente Maria José Borges da EB1 de Paranhos
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Clube das Histórias
O desejo de Nathan
A minha vizinha, Miss Sandy, é reabilitadora de aves de rapina, ou seja, toma conta de aves feridas, como corujas e falcões, até elas serem capazes de voar de novo.
Todos os dias, vejo-a misturar medicamentos, distribuir comida e limpar as grandes gaiolas que tem no pátio. Por muito cansada ou ocupada que esteja, Miss Sandy tem sempre tempo para falar comigo acerca dos pássaros.

Certo dia, Miss Sandy mostra-me uma coruja-das-torres, que tem uma asa partida. Embora a asa esteja dentro de uma tala, a coruja tenta escapar debatendo-se contra as paredes da caixa de madeira onde foi colocada.
— Vai ter de ficar aqui até a asa sarar — diz Miss Sandy. — Que nome achas que lhe devemos dar, Nathan? — pergunta-me.
Os olhos brilhantes e amarelos da coruja faíscam, zangados.
— Que tal Fogo? — proponho.
— Parece-me um bom nome — concorda Miss Sandy. — Espero que em breve a Fogo acalme.
Contudo, em cada dia que passa, a Fogo continua a lutar para ser livre e preocupo-me que se magoe de novo. Finalmente, Miss Sandy tira a tala da asa e coloca a coruja numa gaiola.
— A Fogo precisa de exercitar a asa — explica-me.
À medida que as semanas passam, a asa torna-se cada vez mais forte e a Fogo é colocada numa gaiola maior. Por vezes, ignora os ratos mortos que Miss Sandy lhe traz e prefere perscrutar o céu. Percebo que gostaria de caçar a sua própria comida.
— Quanto tempo falta para ela poder voar de novo? — pergunto, um dia.
— Uma asa partida demora muito a ficar curada — respondeu Miss Sandy. — Pareces tão impaciente quanto ela, Nathan!
E estou. Estou ansioso que a Fogo seja de novo livre. Quando estou na escola e vejo um pássaro a voar lá fora, penso na Fogo e deixo de ouvir o professor.
À noite, quando oiço um grito estridente vindo do pátio, pergunto-me se a Fogo estará a chamar os amigos.
Um dia, vejo a gaiola dela vazia. Miss Sandy colocou-a numa pequena caixa que segura nas mãos.
— Vou pô-la na gaiola de voo, para ver até onde consegue ir — explica-me.
Enquanto a sigo, oiço o coração a bater nos meus ouvidos. Se a Fogo voar bem, Miss Sandy irá libertá-la hoje! Sustenho a respiração enquanto ela vira a caixa gentilmente, de forma à coruja pousar no chão da gaiola. A Fogo dá um salto e voa, forte e bonita.
Contudo, de repente, inclina-se para o lado e começa a descer. Embora tenha os olhos bem fechados, consigo ouvir o baque suave da sua aterragem desajeitada. E quando abro os olhos, vejo Miss Sandy a abanar a cabeça. Dou-me conta, de repente, de que a Fogo nunca será libertada. Não tem a asa suficientemente forte para sobreviver na floresta.
— Pobre Fogo — lamenta Miss Sandy. — Queria tanto ser livre!
Viro-me para que ela não veja as lágrimas no meu rosto. Sei muito bem o que é ter um desejo que não se pode realizar.
Depois desse dia, a luz dos olhos da Fogo apaga-se. Recusa a comida e nem sequer tenta sair da gaiola.
— Por favor, não desistas! — sussurro-lhe.
Mas ela continua imóvel como uma estátua, em cima do poleiro.
Deve haver uma forma de ajudar esta coruja. Procuro, no computador, informação sobre aves feridas. Deparo com um corujão-orelhudo quase cego que toma conta de corujinhas órfãs até estas terem idade para serem libertadas. Talvez a Fogo consiga fazer o mesmo. Imprimo a informação e mostro-a a Miss Sandy, que diz:
— Vale a pena tentar. Tenho três crias que ficaram órfãs na tempestade da semana passada.
Miss Sandy põe as três crias na gaiola da Fogo. As corujinhas balançam as cabecinhas e emitem uns pios engraçados. Mas a Fogo não parece interessada em crias esfomeadas ou no que quer que seja.
Como não suporto vê-la tão infeliz, decido ficar em casa alguns dias, cheio de tristeza por ela e por mim. Uma noite, Miss Sandy toca à nossa porta e entra de rompante.
— Vem comigo, Nathan! — pede. — Tens de ver a Fogo!
Antes de me aperceber do que está a acontecer, já Miss Sandy conduz a minha cadeira aos tropeções até casa dela. Finalmente, estaciona-me junto da gaiola da Fogo.
— Olha! — sussurra.
Nem posso acreditar no que vejo. A Fogo pega num pedaço de carne que estava no chão e leva-o, aos saltos, até à gaiola-ninho, onde o depõe no bico de uma das crias. Embora o seu desejo de ser livre não possa realizar-se, a coruja encontrou algo de importante para fazer. E isso dá-me uma ideia!
No dia seguinte, vou até casa de Miss Sandy e olho para o pátio. Posso não poder andar sozinho, mas vou encontrar uma forma de a ajudar nas suas tarefas! Sei que os baldes são demasiado pesados; contudo, posso encher as tinas de banho das aves com a mangueira. Demoro bastante tempo a desdobrá-la e a arrastá-la até cada uma das gaiolas. Mas não desisto até as tinas estarem todas cheias.
Quando vejo a carrinha do correio a aproximar-se, vou até ao fim da alameda e recebo a correspondência para Miss Sandy. Enfio as cartas no bolso do meu casaco e levo-as até casa dela. Quando são horas de alimentar os pássaros, ofereço-me para ficar no escritório a atender os telefonemas. O telefone toca quatro vezes e anoto os recados.
Antes de ir-me embora, Miss Sandy abraça-me e diz:
— Ajudaste-me muito hoje, Nathan.
Fico corado e baixo a cabeça. Mas sorrio. Agora sei o quão orgulhosa a Fogo se sente!
Laurie Lears
Nathan’s wish: a story about cerebral palsy
Illinois, Albert Whitman & Co, 2005
(Tradução e adaptação)
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
Resultados do Bibliopaper
Mês Internacional das Bibliotecas Escolares
Resultados do Bibliopaper
25/10/2011
Equipa | Elementos da equipa | Classificação |
Os magníficos (5º C) | Mário Soares Leandro Paulo Mária Matos | 1º |
As letras (7º B) | Inês Vicente Carolina Carvalho Daniela Almeida Francisco Fonseca | 2º |
Os bestiais (5º C) | Alexandre Alvo Beatriz Tavares Sara Vieira | 3º |
As super amigas (6º C) | Ana Lia Mendes Bruna Santos Mariana Trindade | 4º |
A (7º A) | Adriano Ferreira Mauro Moreira | 5º |
Estrelinha | Catarina Alves Diana Julião Cláudia Alves | 6º |
Os 3 (7º B) | Ângelo Cunha Rafael Santos António Figueiredo | 7º |
(5º C) | Ana Rafaela Almeida Márcio André Campos Francisco Coelho | 8º |
Os campeões | Carlos Martins Flávia Henriques Lucas Sousa | 9º |
Nota: A entrega dos prémios realizar-se-á, no dia 22 de novembro, entre as 10:15h e as 10:35h, na Biblioteca Escolar.
A Equipa da Biblioteca
Isaura Almeida
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Dia da Alimentação: JI de Tourais
Dia da Alimentação
Ó maçã, limão
E todos os frutos
Que ricos que são.
Eu sou a laranja
Venho do pomar
Tenho vitaminas
P`ra te alimentar.
Eu sou a banana
Não existe cá
Gosto do calor
Das bandas de lá.
Eu sou o morango
Gosto do calor
Quando estou vermelho
Tenho bom sabor.
Sou a tangerina
Muito miudinha
Quando estou madura
Sou muito docinha.
Sou o cacho d` uvas
Muito madurinho
Quando vem Outubro
Vão fazer o vinho.
Jardim de infância de Tourais, 17 de Novembro de 2011
Painel com material reutilizável: "Flor da Alimentação"
"A Flor da Alimentação
Faz bem ao coração!"
Confeção de salada de frutas
Exposição de trabalhos
Fátima Miragaia
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Comemoração do Dia da Alimentação no JI de Tourais
Maria Fátima Miragaia
domingo, 9 de outubro de 2011
Uma joaninha diferente
sábado, 8 de outubro de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Meninos de todas as cores
sábado, 25 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Visita ao Museu do Pão (JI Vila Verde e Tourais)
Os meninos de Vila Verde ofereceram um barrete de Padeiro ao Museu do Pão e os meninos de Tourais ofereceram um avental. A senhora que nos acompanhou na visita pôs o avental e o barrete. No final os meninos foram padeiros e fizeram umas plaquinhas muito bonitas.
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