sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Poema do mês de Dezembro
Dia de Natal
Hoje é dia de Natal
Mas o Menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.
Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre Menino Jesus,
Faz anos e está despido.
Comi bacalhau e bolos,
Peru, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.
Os reis de longe lhe trazem
Tesouro, incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes,
Eu cá fazia uma birra.
Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão.
Luísa Ducla Soares
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
O Gigante Egoísta
Trabalhos realizados pelos alunos da turma B, do 1º ciclo, do professor José Alberto Silva, da Escola Básica de Tourais-Paranhos
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Filme do mês de novembro
As
Aventuras de Tintim: O Segredo do Licorne (no original, The
Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn), é um filme americano de 2011
baseado na série de quadrinhos As Aventuras
de Tintim criada pelo autor belga Hergé. O filme é dirigido por Steven
Spielberg, produzido por Peter Jackson e Kathleen Kennedy e escrito por Steven
Moffat, Edgar Wright e Joe Cornish. O roteiro é baseado em três histórias: O Caranguejo das Tenazes de Ouro (1941),
O Segredo do Licorne/Unicórnio (1943)
e O Tesouro de Rackham (1944).
Poema do mês de novembro
Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa, in
"Cancioneiro"
Livros do mês de novembro
A Ana é uma rapariga de 15 anos. Filha de pai
advogado e mãe escultora, vai com a irmã mais nova viver um drama que nem o
amor por Tomás, um rapaz da sua escola, contribui para ultrapassar.
Ela, como tantas outras adolescentes, não
teve infância, fez-se adulta contranatura. Substituiu a mãe na educação da
irmã, aturou a madrasta, combateu, lutou, cresceu sozinha. Exausta,
completamente só, foge de casa e conhece a brutalidade da vida…
Fez frente a tudo e a todos. Não teve nunca
um reduto de sonho e até as próprias lágrimas tinham secado na infância.
Maria Teresa Maia Gonzalez, licenciada em
Línguas e Literaturas Modernas, coautora da coleção "O Clube das
Chaves", da qual já se publicaram 21 volumes, é autora de inúmeras outras
obras, incluindo vários títulos premiados. "A Lua de Joana", o seu
maior sucesso editorial, já conta com 16 edições e 220 000 exemplares vendidos.
O seu livro, "O Pai no Tecto", tem sido igualmente bem recebido pelos
jovens leitores e professores.
É uma das mais vendidas e prestigiadas
autoras portuguesas de livros dedicados a crianças e jovens adolescentes.
Inicia com a publicação deste livro na Principia, uma colaboração na área dos
livros para crianças e jovens adolescentes, com livros cujo conteúdo pretende
transmitir uma mensagem espiritual e um sentido de religiosidade adaptado à
idade do público alvo.
O Zé-Tá-Tá é inteligente, amigo dos animais,
fala com as plantas, assobia para as nuvens. Inventa brincadeiras. Mas anda há
três anos na 1ª classe. A mãe manda-o à feira. Afinal que finório é o Zé...
O protagonista é o Zé-Tá-Tá, um rapaz pouco
aplicado na escola e muito distraído, que vai fazer compras para a mãe e se
cruza com um faquir, um encantador de serpentes, um falso cego, um músico
trafulha; desmascara a aldrabice destes e ainda consegue enganar uma quadrilha
de três vigaristas que pretendiam roubá-lo. A peça termina com a cena do
vendedor de um xarope que tornaria as pessoas inteligentes, mas que vai
provocar uma grande dor de barriga nos três vigaristas.
Nasceu em Avintes, Vila Nova de Gaia, em 1940
onde passou toda a sua infância e juventude.
É Licenciado em História pela Faculdade de
Letras da Universidade do Porto.
Foi ator e encenador de vários grupos de
teatro não profissional.
A sua obra, “Para Sonhar com Borboletas
Azuis” foi distinguida pela "The Withe Ravens-87- A
Selection of International Children's and Youth Literature"). Em
1989, foram-lhe atribuídas pela Câmara de Vila Nova de Gaia um Público Louvor e
a Medalha de Mérito Municipal – Classe Ouro. A obra “O Nó da Corda Amarela”
ganhou, em 1989, o 1º Prémio de Literatura Infantil-Cidade de Montijo. As suas
obras, “Alzira, a santa suplente”, “A Máquina de Fazer Palavras” e “Hoje é Natal!”,
foram selecionadas em 2000, 2001 e 2002, respetivamente, para as Olimpíadas da Leitura.
Integra o “Dicionário Cronológico de Autores
Portugueses”, o “Dicionário de Literatura Infantil Portuguesa”, a “Breve
História da Literatura para Crianças em Portugal” e o “Plano Nacional de
Leitura de 2007”.
Quando a morte nos conta uma história temos
todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que
Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda
guerra mundial, onde ela tem uma função muito ativa na recolha de almas vítimas
do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma
menina de nove anos de idade, entregue para adoção, que já tinha passado pelos
olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu
primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão
a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o
roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito
intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras,
exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a
dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá
sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo
a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro
soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os
dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.
Markus
Zusak nasceu em 1957 na Austrália. Cresceu a ouvir histórias sobre a II Grande
Guerra, sob a perspetiva da Alemanha, o país natal da sua mãe. Zusak já se
firmou como um dos mais inovadores e poéticos romancistas dos dias de hoje. Com
a publicação de "A Menina que Roubava Livros", ele foi batizado como
um "fenómeno literário" por críticos australianos e norte-americanos.
Zusak é o autor vencedor do prémio de quatro livros para jovens: "The
Underdog", "Fighting Ruben Wolfe", "Getting the Girl",
e "Eu Sou o Mensageiro", receptor de um Printz Honor em 2006 por
excelência em literatura jovem. Markus Zusak vive em Sydney com sua esposa e
sua filha. Gosta de surfar e assistir filmes nos tempos livres.
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