sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Poema do mês de outubro


Poema da Biblioteca

Sou cheia de cavidades, conteúdos, somas
Tábuas paralelas, segurando sonhos
Sou alta, larga, profunda – com glórias
Carrego das vidas, todas as histórias

Sou aquela que registra a própria civilização
Sou mais importante do que o pão
Sou forte, plena cortejada e vaidosa
Sou cheia de luz, em verso e prosa

Tenho brilho por ter romance de alguém
Sou altamente cultural também
Sou a que guarda os tesouros da terra
O Reino das palavras, na Paz e na guerra

Sou a que só se desfaz por acidente
Por incêndio - ou demente
Tenho páginas de rostos no meu Ser
Em belo acervo de aventura e prazer

Sou a que é certa por linhas certas
O mundo mágico dos Poetas
Sou a maravilhosa biblioteca
Reino da fantasia para mentes abertas.

Silas Corrêa Leite
 
 
Educador, Jornalista Comunitário e Conselheiro em Direitos Humanos, começou a escrever aos 16 anos no jornal “O Guarani” de Itararé-SP. Fez Direito e Geografia, é Especialista em Educação (Mackenzie), com extensão universitária em Literatura na Comunicação (ECA). Autor entre outros de “Porta-Lapsos”, Poemas, Editora All-Print (SP) e “Campo de Trigo Com Corvos”, Contos, Editora Design (SC), obra finalista do prêmio Telecom, Portugal 2007, e “O Homem Que Virou Cerveja”, "Crônicas Hilárias de um Poeta Boêmio", livro vencedor do Prémio Valdeck Almeida de Jesus, Salvador Bahia, 2009, Giz Editorial, SP. Premiado nos Concursos Paulo Leminski de Contos, Ignácio Loyola Brandão de Contos; Lygia Fagundes Telles Para Professor Escritor, Prémio Biblioteca Mário de Andrade (Poesia Sobre SP), Prémio Literal (Fundação Petrobrás), Prémio Instituto Piaget (Lisboa, Portugal/Cancioneiro Infanto-Juvenil; Prémio Elos Clube/Comunidade Lusíada Internacional; Vencedor do Primeiro Salão Nacional de Causos de Pescadores (USP), Prémio Simetria Ficções e Fantástico, Portugal (Microconto).
 
 
 

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