Poema da Biblioteca
Sou cheia de cavidades, conteúdos, somas
Tábuas paralelas, segurando sonhos Sou alta, larga, profunda – com glórias
Carrego das vidas, todas as histórias
Sou aquela que registra a própria civilização
Sou mais importante do que o pão
Sou forte, plena cortejada e vaidosa
Sou cheia de luz, em verso e prosa
Tenho brilho por ter romance de alguém
Sou altamente cultural também
Sou a que guarda os tesouros da terra
O Reino das palavras, na Paz e na guerra
Sou a que só se desfaz por acidente
Por incêndio - ou demente
Tenho páginas de rostos no meu Ser
Em belo acervo de aventura e prazer
Sou a que é certa por linhas certas
O mundo mágico dos Poetas Sou a maravilhosa biblioteca
Reino da fantasia para mentes abertas.
Silas Corrêa Leite
Educador,
Jornalista Comunitário e Conselheiro em Direitos Humanos, começou a escrever
aos 16 anos no jornal “O Guarani” de Itararé-SP. Fez Direito e Geografia, é
Especialista em Educação (Mackenzie), com extensão universitária em Literatura
na Comunicação (ECA). Autor entre outros de “Porta-Lapsos”, Poemas, Editora
All-Print (SP) e “Campo de Trigo Com Corvos”, Contos, Editora Design (SC), obra
finalista do prêmio Telecom, Portugal 2007, e “O Homem Que Virou Cerveja”, "Crônicas
Hilárias de um Poeta Boêmio", livro vencedor do Prémio Valdeck Almeida de
Jesus, Salvador Bahia, 2009, Giz Editorial, SP. Premiado nos Concursos Paulo
Leminski de Contos, Ignácio Loyola Brandão de Contos; Lygia Fagundes Telles
Para Professor Escritor, Prémio Biblioteca Mário de Andrade (Poesia Sobre SP),
Prémio Literal (Fundação Petrobrás), Prémio Instituto Piaget (Lisboa, Portugal/Cancioneiro
Infanto-Juvenil; Prémio Elos Clube/Comunidade Lusíada Internacional; Vencedor
do Primeiro Salão Nacional de Causos de Pescadores (USP), Prémio Simetria
Ficções e Fantástico, Portugal (Microconto).
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