Há pessoas que passam no mundo como
cometas brilhantes e as suas existências nunca serão esquecidas. Aristides de
Sousa Mendes foi uma dessas pessoas. Cônsul brilhante, marido feliz, pai
orgulhoso, teve a sua vida destruída quando, para salvar 30.000 vidas, ousou
desafiar as ordens de Salazar.
Cônsul em Bordéus durante a Segunda Guerra, é
procurado por milhares de refugiados para quem um visto para Portugal é a única
salvação. Sem ele, morrerão às mãos dos alemães. Infelizmente, Salazar,
adivinhando as enchentes nos consulados portugueses, proibira a concessão de
vistos a estrangeiros de nacionalidade indefinida e judeus.
Sob os bombardeamentos alemães, espremido
entre as ameaças de Salazar, as súplicas dos refugiados e sua consciência,
Aristides sente-se enlouquecer. E então toma a grande decisão da sua vida:
passar vistos a todos quantos os pedirem. Salvará 30.000 inocentes mas
destruirá irremediavelmente a sua vida.
Sónia Louro nasceu em 1976, em
França. Desde cedo apaixonada pelas Ciências e pela Literatura, acabou por
optar academicamente pela primeira, mas nunca abandonou a sua outra paixão.
Licenciou-se em Biologia Marinha, mas não perdeu de vista a Literatura, à qual
veio depois a aliar um outro interesse: a História. Fruto desse casamento, este
é o seu segundo romance histórico.
Mais do que um livro de fantasia e aventura, Portas Mágicas
narra a extraordinária transformação interna de uma adolescente deprimida e
insegura numa jovem confiante e preparada para enfrentar os desafios da vida
adulta. No final da demanda, Sara aprende a derradeira lição: que a magia
prevalece sempre que abrimos portas para mundos de inefável beleza, onde nos
permitimos ser quem somos e onde a vida acontece.
Nesta obra, magnificamente ilustrada por Fátima Afonso,
encontramos dois dos mais belos contos escritos para a infância: O Gigante
Egoísta e O Príncipe Feliz. Neles, Oscar Wilde lembra-nos que só através do
Amor e da Partilha podemos alcançar a felicidade e fazermos com que a Primavera
chegue a todos os corações, criando o Paraíso na Terra.
Oscar Wilde foi talvez o mais importante dramaturgo da época vitoriana. Criador do movimento
dândi, que defendia o belo e o culto da beleza como um antídoto para os horrores da época industrial, Wilde publicou a sua primeira obra em 1881, a que se seguiram duas peças de teatro. A partir de 1887 iniciou uma fase de produção literária intensa, em que escreveu diversos contos, peças de teatro, como A Importância de se Chamar Ernesto, e um romance. Em 1895, foi acusado de homossexualidade e violentamente atacado pela imprensa, tendo-se envolvido num processo que o levou à prisão. Morreu em Paris em 1900.
dândi, que defendia o belo e o culto da beleza como um antídoto para os horrores da época industrial, Wilde publicou a sua primeira obra em 1881, a que se seguiram duas peças de teatro. A partir de 1887 iniciou uma fase de produção literária intensa, em que escreveu diversos contos, peças de teatro, como A Importância de se Chamar Ernesto, e um romance. Em 1895, foi acusado de homossexualidade e violentamente atacado pela imprensa, tendo-se envolvido num processo que o levou à prisão. Morreu em Paris em 1900.
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