Jorge Amado escreveu O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá em
1948, para o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade. O
texto andou perdido, e só em 1978 conheceu a sua primeira edição, depois de ter
sido recuperado pelo filho e levado a Carybé para ilustrar. Com ilustrações
belíssimas, para um belíssimo texto, a história de amor do Gato Malhado e da
Andorinha Sinhá continua a correr mundo fazendo as delícias de leitores de
todas as idades.
Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de
Agosto de 2001. Viveu uma adolescência
agitada, primeiro, na Baía, no início
dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou
a dedicar-se ao jornalismo. Em 1935 já se tinha estreado como romancista com O
País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem
Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). Politicamente de esquerda, foi
obrigado a emigrar, passando por Buenos Aires, onde escreveu O Cavaleiro da
Esperança (1942), biografia de Carlos Prestes, depois pela França, pela União
Soviética... regressando entretanto ao Brasil depois de ter estado na Ásia e no
Médio Oriente. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de
"Prémio Internacional da Paz". Os problemas sociais orientam a sua
obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos
populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a
vertente política. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência
crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção:
Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha
(1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é com Gabriela, Cravo e Canela
(1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e
os Seus Dois Maridos (1966) em que o romancista põe de parte a faceta
politizante inicial e se volta para temas como a infância, a música, o
misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de
sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados
aos processos da novela picaresca. O seu sentimento humano e o amor à terra
natal inspiram textos onde é evidente a beleza da paisagem, a tradição cultural
e popular, os problemas humanos e sociais - uma infância abandonada e culpada
de delitos, o cais com as suas misérias, a vida difícil do negro da cidade, a
seca, o cangaço, o trabalhador explorado da cidade e do campo, o
"coronelismo" feudal latifundiário perpassam significativamente na
obra deste romancista dos maiores do Brasil e dos mais conhecidos no mundo.
Fecundo contador de histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia,
"apenas um baiano romântico, contador de histórias". "Definição
justa, pois resume o carácter do romancista voltado para exemplos de atitudes
vitais: românticas e sensuais... a que, uma vez por outra, empresta matizes
políticos...", como diz Alfredo Bosi em História Concisa da Literatura
Brasileira. Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.
O Sapo anda preocupado com a saúde: tem o coração a bater
depressa demais. A Lebre diz que ele deve estar apaixonado — mas por quem? O
autor desta encantadora história de amor é Max Velthuijs, artista holandês de
reputação internacional, cujos livros têm sido publicados no mundo inteiro.
Entre os seus numerosos prémios contam-se o Lápis de Ouro da Holanda (duas
vezes) e o American Graphic Award da Society of Ilustrators.
Quando o marido morre
na guerra do Pacífico, Helen Carlisle oferecesse como voluntária para o esforço
de guerra, a fim de ocultar os seus sentimentos. No entanto, manter a aparência
de viúva inconsolável de um herói local está a deixar a sua marca. Em breve
algo irá ceder. O tenente Raymond Novak prefere o púlpito ao cockpit. O seu
trabalho a treinar pilotos de B-17 permite-lhe ter uma vida pessoal… e dá-lhe
uma desculpa conveniente para ignorar o seu maior medo. Quando a bela Helen
conquista o seu coração, ele mostra-se decidido a merecê-la e a desposá-la.
Ray e Helen veem-se então forçados a arriscar
as suas reputações e as suas vidas; irão eles enfrentar e conquistar os
desafios que têm pela frente? E poderá o seu jovem amor sobreviver até ao
regresso da paz?
Cheio de drama, coragem e romance, Nas Asas do
Amanhã encerra de forma magistral a popular série «Asas de Glória».
Sarah Sundin é
farmacêutica hospitalar e vive no norte da Califórnia com o marido e três
filhos. O seu tio-
avô voou com a Oitava Força Aérea dos EUA em Inglaterra.
Sarah tem um bacharel em Química pela UCLA e um doutoramento em Farmácia pela
Universidade de São Francisco. Este é o seu primeiro romance.
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